Em meio à destruição, cristãos de Moçambique não abandonam a fé
Siphiwe Sibeko/Reuters
No último domingo (24), a passagem de um ciclone deixou devastou grande parte de Moçambique, resultando em mais de 440 mortos. Outras 300 mortes foram registradas em Zimbábue e o Malawi. Mesmo com suas casas destruídas e com a perda de muitos entes queridos, cristãos moçambicanos deram um exemplo de fé e superação, ao se reunirem para orações coletivas e cultuarem a Deus.
Em Beira, o maior atingido pelo ciclone, evangélicos se reuniram no pátio do que restou de uma igreja, por causa dos fortes danos provocados pelos ventos. O telhado de chapa de metal desmoronou e a congregação está repleta de entulho. Com os braços levantados aos céus, a igreja orou fervorosamente, agradecendo a Deus pelas vidas que foram salvas e pediram para que outras tragédias não aconteçam.
Siphiwe Sibeko/Reuters
Com ventos de até 170 km/h, o ciclone Idai atingiu a cidade da Beira, antes de seguir para o Zimbábue e o Malawi. Mais de 770 mil pessoas foram afetadas diretamente e 110 mil estão vivendo em campos improvisados. Segundo o governo de Moçambique, mais de 3.100 escolas, ficaram destroçadas, deixando mais de 90 mil estudantes sem aula. Mais de 33.500 casas estão completa ou parcialmente destruídas, e foram perdidos 500.000 hectares de cultivos que estavam prestes a serem colhidos.
As estimativas indicam que 37% da população de Chipinge e 77% da de Chimanimani necessitam de comida, alimentos, roupas e cobertores, com extrema urgência. A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu US$ 282 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) em doações para financiar a ajuda aos países atingidos durante os próximos três meses.
Phill Magakoe/AP
Siphiwe Sibeko/Reuters
Ajuda humanitária – De acordo com a Missão Mãos Estendidas (MME), que tem mais de 350 centros infantis e igrejas espalhados pelos três países afetados pelo ciclone, existem três necessidades mais urgentes: alimentação, remédios e reconstrução. Para ajudar, a Missão disponibilizou alguns canais para doação via contas bancárias:
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