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Segundo relatório da organização Bitter Winter, os professores de Religião são monitorados a fim de que não mencionem nada que seja contrário aos ideais do Partido comunista Chinês |FOTO: Reuters |
O centro de estudos, uma organização de direitos humanos que se foca nos abusos cometidos pelo regime do Partido Comunista Chinês, publicou o relatório em um esforço para ajudar a acabar com a repressão.
De acordo com o relatório, as autoridades chinesas irão monitorar os professores e garantir que eles não mencionem nada sobre democracia, liberdade, religião ou Deus. O documento ainda diz que os professores religiosos já são considerados uma ameaça para o Partido Comunista Chinês simplesmente porque são religiosos, independentemente do que tenham ensinado.
O relatório cita reclamações de vários professores em faculdades e escolas primárias. Os professores foram mantidos anônimos para que o Partido Comunista Chinês não pudesse encontrá-los e persegui-los por falarem sobre o tratamento que o regime dispensa aos seus próprios cidadãos.
Uma professora observou que eles foram observados durante todas as aulas. Ela acrescentou que o Ministério da Educação chinês adotou opiniões sobre a construção e melhoria de um mecanismo eficaz de longo prazo para "A construção da ética dos professores universitários" em 2016, exigindo que os professores não digam ou façam nada contra a linha do Partido em suas atividades educacionais ou de ensino.
Alunos informantes implantados nas salas de aula pelas autoridades também ajudam a garantir que os professores implementem esta ordem. Já numerosos educadores foram punidos por não ensinar enfaticamente a propaganda do Partido Comunista Chinês, sem nenhuma indicação de que a perseguição aos professores de pensamento livre terminará.
Esta não é a primeira vez que a China censura ou ataca cristãos. O portal Christian Headlines relatou recentemente que o Partido Comunista Chinês fechou uma igreja de 1.500 membros após se recusar a instalar câmeras de vigilância no prédio. As autoridades também confiscaram o que chamaram de "material promocional ilegal", que provavelmente incluía principalmente Bíblias e literatura da igreja.
A China figura como o 23º país da Lista Mundial da Perseguição 2020, elaborada pela missão Portas Abertas, que trata dos 50 países onde há maior perseguição ao Cristianismo.
FONTE: Christian Headlines
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